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Arte, um pouco mais!

Foto do escritor: Flavia QuintanilhaFlavia Quintanilha

Atualizado: 29 de jan. de 2020

Olhar para coisa como aquilo que se apresenta verdadeiramente é desnudá-la. É revelá-la sem códigos ou preconceitos. É sorvê-la e estar disponível para ser sorvido por ela. A coisa, desse ponto de vista, pode ser o que bem se apresentar. Uma planta, um animal, uma pessoa, uma música, um poema. Há tempos estou em contato da coisa-arte e é dela que quero falar hoje.

Podemos iniciar nosso passeio com a seguinte afirmação: tudo que se apresenta ao existir humano pode ser transformado em alimento dele mesmo! Se a tudo que se tem contato é possível tornar-se alimento, também a arte o é. A questão não é se isso ou aquilo pode ser alimento, mas como isso ou aquilo outro se torna o alimento necessário a ser sorvido. E, no sentido desse texto, prefiro pensar em sorvido e nunca consumido já que consumir é gastar ou esgotar algo, enquanto sorver está para atrair ou gozar algo. É assim com a arte, o alimento necessário ao paladar daqueles que desejam elevar a alma para gozar da liberdade desse contato e ser transformado por ele. A pergunta que se levanta é: o quanto nos alimentamos de arte? Quantas vezes nos colocamos diante dessa manifestação? O quanto nos permitimos sorver toda expressão artística que se apresenta diante de nós?

O caminho do existir, passo a passo se faz pela compreensão e sentimento. A arte repousa gentil e dura disposta a ser capturada. Oferece-se em cada ato e derrama por todo canto seu néctar em baile. Basta olhar, basta estender a mão e ela a segurará e levará os dispostos a fruir.


… aceite seu convite … alimente-se!!







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