É preciso desabrigar o amor da dor. Este movimento ad infinitum que amantes insistem em afirmar. É urgente desalinhar e cortar a relação...

A contemplação do tempo e o fluir silente.

Agora, enquanto tento organizar as palavras e os pensamentos para elaborar minha coluna mensal “dedo de moça”, olho para fora da sala –...

A vida nunca para mesmo quando estamos parados. Ela apenas termina em seu fim, mas nunca se exaure na finalidade.

Quem sabe, nós todos, não saibamos lidar ela.

Uma vida vazia é tudo o que se pode desejar!

O prenúncio da Íris no istmo da folha, que desenha invisível o abaulado da vida me dá a pausa que preciso para respirar em silêncio.

A vida é o que temos de autêntica subjetividade e encontrar o propósito pessoal é naturalmente pôr sua marca no mundo.

O dia passa. Os dias passam. Em 30 dias a muda de tomate estará boa para o plantio.

Silenciosa a natureza vive. Não se recolheu um milímetro em tempos de pandemia. Transforma-se com as estações como sempre faz no agora.

É no caminho que nos apresentamos como somos e se pudermos ser livres tanto melhor as experiências.

Passamos dia após dia tentando moldar o amanhã. É uma energia imensurável dispensada a se ter algo que pensamos ser o que queremos.

O perdão sempre esteve como uma das ações mais difíceis e mais exigidas pelos seres humanos.